segunda-feira, 1 de junho de 2009

O retorno do Imperador: gol, bons passes e fôlego para atuar os 90 minutos


A falta de mobilidade e os quilos a mais são evidentes, mas quem liga para isso? Bem colocado em campo e fazendo “o simples”, Adriano teve uma reestreia de gala pelo Flamengo, neste domingo, na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, pela quarta rodada do Brasileirão. Com participação efetiva em quase todas as jogadas ofensivas da equipe, bons passes e um gol, o Imperador deixou satisfeito os mais de 71 mil torcedores presentes no jogo que marcou seu retorno.

O início Dono do pontapé inicial da partida, o atacante participou bastante do jogo, geralmente fazendo o pivô para os jogadores de meio-de-campo e laterais. Aos cinco minutos, ele recebeu no meio e abriu a jogada na direita para Léo Moura. Dois minutos depois, a primeira conclusão: Juan avançou pela e cruzou no primeiro pau. Emerson deixou a bola passar e, no susto, Adriano escorou de barriga para fora. Aos oito, novamente ele dominou com simplicidade e serviu Léo Moura. Na sequência, Willians foi à linha de fundo e levantou a bola na área. O Imperador subiu mais do que a zaga e cabeceou para o chão. Vinícius fez grande defesa e impediu o gol. Paradão no ataque, Adriano prendia a defesa do Furacão, e Antônio Carlos e Rodolfo se revezavam na marcação. Mesmo abaixo dos companheiros fisicamente, Adriano não se privou também de ajudar na marcação. Aos 11, roubou bola de Raphael Miranda e tocou para Emerson. Dois minutos depois, um susto. Ele foi desarmado por Rafael Moura, que invadiu a área e chutou fraco para a defesa de Bruno. O entrosamento com os laterais seguia dando certo. Aos 14, ele tocou para Juan e se mandou para a área. O lateral trocou passes no meio-campo, recebeu na ponta e fez o cruzamento. Antônio Carlos, preocupado com a presença do Imperador, tentou cortar e jogou contra o patrimônio: gol do Flamengo. Aos 17, Adriano tentou passe para Emerson nas costas da zaga, mas errou na força. A essa altura, o atacante já dava sinais de cansaço e limitava sua área de atuação ao campo ofensivo. Na mesma faixa do campo, ele trocou passes com Emerson e Ibson aos 24, e dois minutos depois serviu Toró com um toque de primeira. O volante chutou forte, e Vinícius fez boa defesa

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