O preso, Valdir Souza do Nascimento, que está sendo apontado como o mandante da morte do jornalista F. Gomes, foi ouvido na manhã desta quinta-feira, 28 de outubro, no Fórum Amaro Cavalcante, em um processo que responde na comarca de Acari, por tráfico de drogas, fato ocorrido no ano de 2007.
Depois da audiência, ele foi entrevistado por este Sidney Silva, e pelo radialista Roberto Flávio, sobre a acusação de ele o mandante do crime conta F. Gomes. Em sua defesa, Valdir disse que não tinha envolvimento, e também que não conhecia a pessoa de João Francisco dos Santos, “Dão”, que confessou ter praticado o crime.
“Senhor, eu não tenho nada haver com isso ai, eu tenho minha consciência limpa, nunca tive nada, nem contra ele, e nem contra vocês radialistas. A verdade é que a polícia está perdendo é tempo se estiver me investigando sobre isso ai. Eu não tinha nenhum conhecimento com esse rapaz, (o Dão), que tá envolvido com isso ai”, disse.
Ele acusa policiais de Caicó, de estarem lhe acusado de todos os crimes praticados na cidade, mas não revela nomes. “Isso daí vem da polícia daqui, de alguns policiais que tem alguma coisa contra mim, e eu não quero nem falar sobre isso. Não sei por que razão eles fazem isso, com tudo colocam meu nome no meio”.
Sobre o telefone que foi encontrado em sua cela na semana passada, ele disse que não lhe pertencia, inclusive adiantou que um outro preso assumiu a posse do telefone.
“Com relação ao telefone, disseram que ia pra perícia, e por mim pode investigar à vontade”, afirma.
O preso, Valdir Souza, volta a reafirmar que não teve envolvimento com a morte de F. Gomes. “Eu nego participação nisso daí, porque eu não tinha nada contra ele, nem contra nenhum de vocês. Vocês estão fazendo o trabalho de vocês, e tá tranqüilo, quanto a isso ai, e podem investigar”.
Quando foi indagado sobre sua possível participação no PCC – Primeiro Comando da Capital, Valdir negou.
A repercussão da morte de F. Gomes foi muito grande, inclusive sendo divulgada nos meios de comunicação de todo o estado. Nós perguntamos sobre como ele havia ficado sabendo sobre o crime, e ele disse que mesmo estado no castigo, alguém tinha lhe entregue um jornal. Depois ele voltou atrás e disse que não estava no castigo, e que soube através de um televisor.
Perguntado sobre quando foi encaminhado para o chamado “castigo”, Valdir disse foi na terça-feira, dia 19, logo após o celular ter sido encontrado em sua cela.
Fonte: Sidney Silva
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