Entre janeiro e dezembro deste ano, a operação "Piratas do Sertão", da Polícia Federal, efetuou 31 prisões relacionadas a roubos de cargas no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Ceará e Bahia. Durante a apresentação do balanço final da investigação, ocorrida na tarde desta quarta-feira (15), a PF confirmou a descoberta de quatro quadrilhas especializadas neste tipo de crime, responsáveis por cerca de 30 roubos no nordeste. Desde o início da operação a polícia já recuperou cerca de 10 cargas de produtos variados, entre os quais estavam materiais eletrônicos e de higiene, além de calçados e medicamentos.
Somente na manhã hoje, a PF cumpriu seis mandados judiciais de apreensão e prendeu seis pessoas. Uma delas, uma mulher cujo nome não foi divulgado, foi detida em Natal pelo crime de receptação qualificada. Além dela, foram presos receptadores nas cidades de Campina Grande e Patos, na Paraíba; e em Belém do São Francisco e Pesqueira, em Pernambuco. Com eles, foram apreendidos cerca de R$ 200 mil, cinco carros, televisores e um revólver.
De acordo com o chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio, delegado Elton Zanatta, a operação "Piratas do Sertão" teve início no começo deste ano, após o registro de roubo de uma carga de calçados na cidade de Caicó. À época, disse o delegado, a polícia contou com grande apoio do Ministério Público do município, e atribuiu a ação à uma quadrilha com ramificações em outro estados do nordeste.
Ainda segundo o delegado, a atuação dos bandidos especializados neste tipo de crime normalmente tem início na escolha do tipo de carga a ser roubada. Eletrônicos e produtos não perecíveis tinham preferência, enquanto alimentos eram descartados. A ação ocorria em trechos específicos, como subidas e paradas, de modo a dificultar a fuga dos caminhoneiros. Após a abordagem, uma parte do bando se encarregava de roubar a carga enquanto outra conduzia o caminhoneiro a algum cativeiro temporário.
"Os roubos normalmente não envolvem mortes, mas algumas quadrilhas agrediam os caminhoneiros, como forma de intimidação", contou o delegado. De acordo com ele, os bandidos não mantinham as cargas roubadas em estoque por muito tempo, repassando-as a pequenos comerciantes por um preço muito abaixo do que os que se encontram no mercado. Atualmente, a PF investiga a possível participação de funcionários das empresas de transporte nos roubos, mas, até o momento, não existe confirmação.
Segundo o superintende da PF no Rio Grande do Norte, Marcelo Mosele, a maioria das pessoas presas durante a operação possuem antecedentes criminais. De acordo com ele, durante as investigações, a polícia prendeu pessoas pela prática de três crimes: roubo qualificado, cuja pena é 4 a 10 anos de reclusão; formação de quadrilha armada, com pena 2 a 6 anos de prisão e receptação qualificada (3 a 8 anos de prisão).
Desde o início da operação, a PF prendeu 8 pessoas no Rio Grande do Norte. Além da mulher detida na manhã de hoje, uma pessoa foi presa por envolvimento em receptação de uma carga de produtos de higiene pessoal no valor de R$ 170 mil em Natal, no dia 27 de setembro; e um grupo de 6 pessoas foi detido após receptar uma carga de sandálias no valor de R$ 116 mil em Macaíba, no dia 16 de junho.
Somente na manhã hoje, a PF cumpriu seis mandados judiciais de apreensão e prendeu seis pessoas. Uma delas, uma mulher cujo nome não foi divulgado, foi detida em Natal pelo crime de receptação qualificada. Além dela, foram presos receptadores nas cidades de Campina Grande e Patos, na Paraíba; e em Belém do São Francisco e Pesqueira, em Pernambuco. Com eles, foram apreendidos cerca de R$ 200 mil, cinco carros, televisores e um revólver.
De acordo com o chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio, delegado Elton Zanatta, a operação "Piratas do Sertão" teve início no começo deste ano, após o registro de roubo de uma carga de calçados na cidade de Caicó. À época, disse o delegado, a polícia contou com grande apoio do Ministério Público do município, e atribuiu a ação à uma quadrilha com ramificações em outro estados do nordeste.
Ainda segundo o delegado, a atuação dos bandidos especializados neste tipo de crime normalmente tem início na escolha do tipo de carga a ser roubada. Eletrônicos e produtos não perecíveis tinham preferência, enquanto alimentos eram descartados. A ação ocorria em trechos específicos, como subidas e paradas, de modo a dificultar a fuga dos caminhoneiros. Após a abordagem, uma parte do bando se encarregava de roubar a carga enquanto outra conduzia o caminhoneiro a algum cativeiro temporário.
"Os roubos normalmente não envolvem mortes, mas algumas quadrilhas agrediam os caminhoneiros, como forma de intimidação", contou o delegado. De acordo com ele, os bandidos não mantinham as cargas roubadas em estoque por muito tempo, repassando-as a pequenos comerciantes por um preço muito abaixo do que os que se encontram no mercado. Atualmente, a PF investiga a possível participação de funcionários das empresas de transporte nos roubos, mas, até o momento, não existe confirmação.
Segundo o superintende da PF no Rio Grande do Norte, Marcelo Mosele, a maioria das pessoas presas durante a operação possuem antecedentes criminais. De acordo com ele, durante as investigações, a polícia prendeu pessoas pela prática de três crimes: roubo qualificado, cuja pena é 4 a 10 anos de reclusão; formação de quadrilha armada, com pena 2 a 6 anos de prisão e receptação qualificada (3 a 8 anos de prisão).
Desde o início da operação, a PF prendeu 8 pessoas no Rio Grande do Norte. Além da mulher detida na manhã de hoje, uma pessoa foi presa por envolvimento em receptação de uma carga de produtos de higiene pessoal no valor de R$ 170 mil em Natal, no dia 27 de setembro; e um grupo de 6 pessoas foi detido após receptar uma carga de sandálias no valor de R$ 116 mil em Macaíba, no dia 16 de junho.
FONTE: TRIBUNA DO NORTE
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