O exame residuográfico feito pelos peritos do ITEP de Natal, nas mãos do caicoense Francisco Miguel da Silva Filho, morto no final da manhã do último domingo, 13 de março em confronto com a polícia na estrada de acesso a Jucurutu, deu positivo para pólvora. Isso confirma que ele efetuou disparos de arma de fogo.
A informação foi confirmada no início da noite desta terça-feira, 15 de março, com a conclusão dos laudos da perícia feita na capital do estado.
O exame foi solicitado pela família que não acreditava na versão da polícia de que Francisco Miguel tinha atirado. Os disparos efetuados por ele e seu companheiro, Damião Regis, este também morto no confronto, atingiram o pára-brisas da viatura da Polícia Civil e o pára-lamas dianteiro esquerdo.
O corpo de Francisco foi sepultado somente na tarde de segunda-feira, passada porque a família aguardava a chegada dos peritos do ITEP para a realização do exame.
Outra informação que confirma os disparos foi dada pelo tenente-coronel Antonio Cipriano de Almeida, comandante do 6º BPM. Ele confirmou em entrevista à imprensa de Caicó, que foi encontrado com os dois, um revólver calibre 357.
Relembre
Francisco Miguel da Silva Filho foi morto em confronto com policiais civis e da P/2 de Caicó, no final da manhã do último domingo, na estrada que liga Caicó, a Jucurutu, mas precisamente nas proximidades da comunidade Aroeira.
De acordo com informações, a polícia recebeu informes de que Francisco e um colega, depois identificado como Damião do Treiler da Boa Passagem, iriam ao encontro de Vidalvo que era irmão de Francisco. Ao se aproximarem do possível local do encontro, os policiais foram recebidos à bala. No revide os dois foram mortos, sendo que Vidalvo não foi encontrado.
Policiais civis trouxeram os dois para o Hospital Regional, sendo que Damião já deu entrada sem vida. O outro morreu quando estava na sala de cirurgias.
Fonte: Sidney Silva
Um comentário:
Isso não é prova definitiva, porque pode-se ajudar um morto ou ferido a disparar arma... ou não?
Agora, após o que ocorreu em Jucurutu, em que um policial morreu, os PMs sempre tenderão a atirar primeiro e perguntar (ou, como nesse caso, RESPONDER) depois.
É a luta pela sobrevivência. Infelizmente.
Postar um comentário